Rolling Stones e Liniers

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Doom and Gloom, nova música dos Rolling Stones, mostra que os “rapazes” continuam em plena forma apesar das décadas de sexo, drogas e rock’n’roll – para felicidade e esperança de muito rockstar por aí.

Para mim, que sou chegada num audiovisual, o clipe acabou sendo mais atraente do que a canção em si. Quer dizer, um não existiria sem o outro, mas achei muito feliz a ideia de “apresentar” a letra no momento da “audição” – nenhuma grande novidade, eu sei, Dylan e suas plaquinhas não me deixam mentir.

Mas execução disso nesse single é que deixou tudo mais bacana: seguimos um artista que vai escutando as palavras e, acompanhando o ritmo da música, cria sua arte. Eu sei que tem uma super cara de ter sido feito por algum programa de computador, mas é tão legal ver por essa perspectiva mais lúdica…

Pois quando assisti ao clipe imediatamente lembrei que vi ao vivo algo semelhante, com Liniers – cartunista argentino pelo qual, confesso, tenho uma paixão platônica – acompanhando Kevin Johansen e a banda The Nada. Foi umas das experiências mais lindas que vivi em um show. Liniers fazia ilustrações baseadas nas canções. Lindo, lindo, lindo. Segue um trecho de um dos vídeos que consegui encontrar da apresentação em que estive com queridas amigas, em 2011, no Pompéia.

Recomendo fortemente que, quem ouvir falar desse show, corra para ver. Eles costumam se apresentar bastante pela América Latina. Espero encontrá-los mais uma vez. E um dia, outro dia, escreverei sobre Liniers.

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