No final do ano passado fiz uma viagem de carro por alguns lugares famosos e bacanas dos Estados Unidos. Munida do meu Moleskine roxo de bolinhas e de uma caneta cor de rosa, escrevi sempre que pude tópicos e impressões do que aconteceu em cada um dos 15 dias, pensando em desenvolver posteriormente um relato bacanudo, misturando literatura e jornalismo, nos moldes da Revista Piauí. Enrolei e não escrevi. Aí pensei em escrever vários textos diferentes, um para cada cidade visitada. Fiz o primeiro, mas não gostei tanto. Enrolei e não desenvolvi.
Sentada na frente do computador e enfrentando todas as minhas limitações – a procrastinação + o medo que sempre toma conta de mim na hora de escrever -, escolhi o caminho mais confortável: um texto apenas, com dicas importantes caso alguém que me leia possa e queria percorrer caminhos parecidos. Escrevi, escrevi, escrevi e de tão grande que ficou, foi divido. Nos próximos dias publicarei relatos e fotos com detalhes da viagem.
O marido e eu saíamos no fim de dezembro de Davis, Califórnia. Passamos por Santa Rosa – mais especificamente no Charles M. Schulz Museum -, Santa Bárbara, Los Angeles (e Disneyland), San Diego, Las Vegas e Flagstaff (passagem para o Grand Canyon). No meio do caminho, lutando com o GPS, paramos em várias cidades interessantes, principalmente no litoral.
Na verdade nosso GPS foi um app para celular chamado Waze. Além do carro e dos seguros, ficaria muito caro pagar pelo aluguel diário do aparelho tradicional. Porque, meu amigo e minha amiga, aconselho a você sempre estar munido de seguros para transitar nesse país, de todos os tipos e que cubram qualquer eventualidade, caso você não queira vender suas calças e sua alma para o “Tio Sam”. Ainda bem não os usamos em nenhum momento, mas nunca se sabe, né? Só para vocês terem uma ideia, os seguros – tanto para proteger o nosso carro quanto para cobrir consertos em outro carro que viéssemos a estragar – aumentaram em mais de 200 dólares o aluguel do veículo durante 15 dias.
O Waze é um aplicativo massa, mas tem um probleminha: ele sempre vai te jogar para seguir pelo caminho mais rápido, não pelo mais bonito. Portanto, quando percebemos da pior forma que isso estava acontecendo – a Big Sur tinha ficado para trás – , passamos a buscar no mapa de papel o nome dos lugares onde gostaríamos de parar, e seguimos sempre alterando a rota no celular, numa briga constante, mas que valeu pelas lindas paisagens do Oceano Pacífico. E fica a dica: apesar dos avanços tecnológicos, é sempre bom ter um guia com mapas e informações sobre cidade e estradas à mão.
No próximo post, detalhes sobre o “Museu do Snoopy” e a linda Santa Bárbara.
Opa, tenho muito interesse nesse relato pois pretendo ir esse ano para Los Angeles e Las Vegas.
Nos próximos dias darei minhas impressões sobre essas cidades Ramon.. e se vc quiser depois posso te passar detalhes bem específicos.. é só falar.. :)
oi paloma!
Morei na Califórnia em 2013 e fiz alguns roteiros muito legais de carro. o ideal é vc baixar os mapas num aplicativo chamado navfree, que é gratuito e funciona como um gps, ou seja, não depende de internet. Nele vc tem a opção de escolher a rota que vc quiser, passando por onde quiser. Baixe o mapa de todos os estados q vc vai passar. Outra dica é tentar planejar antes usando o Google maps e imprimir os mapas. Aproveite a estadia, a Califórnia é maravilhosa! Beijos.
Oi Diana! Adorei as dicas… com certeza usarei nas próximas viagens! beijos :)