The book is on the table

Eu e 'Daniel Grayson'
Eu e ‘Daniel Grayson’

Nas últimas semanas fiz algo novo na minha carreira jornalística: entrevistas em inglês e em vídeo. Porque fazer entrevistas em inglês sem que estejam te gravando, sem que você precise se preocupar com seu sotaque, sua pronúncia, seu cabelo, roupa, simpatia e ainda por cima parecer inteligente é uma coisa. Mas juntar tudo isso na frente de uma equipe, de câmeras e de pessoas que não falam a mesma língua que você é outra história.

A primeira foi com a roteirista e produtora de ‘CSI’ – seriado que gosto muito – Liz Devine. Foi sofrível. Eu estava nervosa, decorei as perguntas e não desenvolvi a conversa tanto quanto gostaria. Foi sofrível mas divulgo: para assistir é só clicar aqui.

Na segunda, com o ator de ‘Revenge’, Joshua Bowman, decidi deixar meu caderninho de lado e tentar conversar para que as coisas saíssem de forma mais natural. Por ele ser absurdamente simpático e ter ficado de papo comigo antes de começarmos a gravar me senti mais segura. Mas, assistindo ao resultado em vídeo, continuo me torturando pelo sotaque, pela pronúncia, pelos erros gramaticais e por tudo o que deixei passar porque não consegui raciocinar rapidamente em inglês para aproveitar um bom gancho – e ele me deu vários – para tornar a entrevista mais interessante. Me cobrei muito, como sempre. Acho que poderia ter feito melhor mas dessa vez acredito que não fiz feio. Para saber do que estou falando, clique aqui.

Publiquei outros dois textos para o blog do Yahoo: um sobre a estreia de ‘Almost Human’ e outro sobre o crescimento dos nomes de personagens de seriados em recém-nascidos. 

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Antes de escrever esse texto pensei muito sobre o medo. Medo da exposição, dos comentários bizarros aos quais fico exposta por me expor constantemente no trabalho que tenho e fora dele (como é o caso deste blog), medo de falhar, de decepcionar, de continuar. Escrevi várias linhas sobre o assunto. E tive medo de publicar…

 

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2 comentários em “The book is on the table

  1. Entrevistar alguém na própria língua já é complicado, ainda mais em outra. Mas eu acho que vc está se cobrando demais, gostei das entrevistas. Se vc não tivesse falado do nervosismo da 1ª entrevista eu nem iria reparar. :)

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