Logo que o conheci, escrevi um texto que considero um dos melhores que já fiz e tenho medo de não conseguir repetir tal proeza.
Ele odeia aniversários e por isso exercitei meu auto-controle: sem manifestações públicas de romances melosos, grudentos e açucarados no dia certo. Eu sou assim, ele não.
Eu sou de muitos outros jeitos que ele não é, e de tantos outros que se encaixam tão perfeitamente com ele que não conseguimos nos largar até hoje – apesar de algumas tentativas frustadas.
Eu amo tudo muito. E me irrito profundamente com outras tantas coisas. E sei que o mesmo acontece do outro lado. Mas é isso que traz a verdade, pura e simples – mentira, às vezes é bem complicada – mas ainda assim, uma verdade, de um relacionamento de verdade. Do jeito que tem que ser.
Eu te amo.
E por favor, não fique com raiva de mim por escrever isso aqui, assim, publicamente. Mas ainda não consegui superar o 10 de abril.