
Não sou dessas que acredita que o trabalho dignifica o homem. Se eu pudesse, se fosse rica, não trabalharia. Viajaria pelo mundo fazendo cursos, escreveria de vez em quando no meu blog sem nenhuma obrigação e ocuparia muito bem o meu tempo que só seria ocioso quando eu tivesse vontade.
Mas como não sou rica e preciso de dinheiro para pagar as contas e me sustentar, procuro emprego. Para isso e para não ficar com a mente-vazia-casa-do-Diabo que faz com que os piores pensamentos, questionamentos e crises (ah, sempre as crises) tomem conta.
E continuo também sendo aquela que acha muito necessário sentir prazer nas oito horas diárias (muitas vezes até mais) em que se está no ambiente profissional, fazendo algo que se goste. Talvez daqui a alguns meses o mundo me “amadureça” e faça com que eu finalmente desista dessa ideia utópica. Mas espero que não.
É, hoje é dia do trabalho. Espero que você, que me lê, esteja feliz com o seu – mesmo que o seu seja ser rico para não precisar dele (me matando de inveja!).
Acho que realmente sentir prazer num trabalho “comum” de 8 horas é complicado. Mas não gostar também é foda. Não adianta também virar “workaholic” e ganhar muito dinheiro sem ter tempo de aproveitá-lo.